Percebi que o amor se mostra pela vontade de querer estar junto, pelo respeito, pela cumplicidade, pela troca. O amor que eu costumo amar exige de mim dedicação nos momentos mais difíceis para o outro. Eu não aprendi a amar pela metade, nem consigo entender como amar apenas os momentos bons. É que meu amor ama o todo, na alegria e na tristeza. Esse amor que florece em mim não costuma medir muitos esforços para ver o outro feliz. Talvez seja mesmo um amor exagerado, ou talvez não. Não consigo imaginar amor sem risos, não consigo imaginá-lo sem risos exagerados. O meu último amor durou pouco, mas durou o suficiente para me fazer entender o quanto amadureci amando alguém.
Percebi que o amor se sustenta na segurança, na certeza de que os dois querem ficar um com o outro. Também entendi que não há como haver amor sem discussão, sem adaptação de ideias e sonhos. O problema não são as brigas, mas a forma como lidamos com elas. A gente pode prolongar a briga, ou a gente pode resolver e colocar um ponto final nela. A gente pode remoê-la por toda uma vida ou a gente pode esquecê-la, deixá-la para trás. Descobri que o amor só dura à base do diálogo, e que o diálogo exige duas vozes para se concretizar. O amor não sobrevive à mudez da alma. Até o silêncio no amor, ele precisa se expressar. Ah, e também compreendi que o amor em si não é romântico, ele é cotidiano, é vida, é diário.
Amor que é amor sofre junto, perde a noite pra dividir a responsabilidade, tenta fazer a tristeza do outro sorrir. No amor, a gente faz escolhas. E algumas delas significam abdicar dos próprios sonhos, para minimizar a dor do outro. Significa partilhar a dor quando ela parece não ter mais fim. Quando a gente ama, a gente enxerga o sofrimento e a alegria no olhar do outro. A gente sabe quando o outro sorri a tristeza. A gente sabe quando o outro finge a felicidade apenas para seguir em frente, mesmo quando a dor ao redor não cansa de se mostrar. Quando a gente ama, a dor do outro dói na gente.
Mas como eu disse logo acima, o amor é cotidiano, é vida, é diário. E ele não sobrevive sozinho, sem a troca. Não no relacionamento a dois, pelo menos. A incerteza do outro gera incerteza na gente. É que a relação só evolui se houver mútuo empenho. Quando o outro deixa de ter certeza, quando o amor do outro já não parece brilhar, o amor da gente murcha, ele recua, ele se enconde. É como um bichinho amedrontado, que se sente acuado e perde a coragem de arriscar. O alimento do amor é a segurança, são aquelas atitudes do outro, aqueles gestos naqueles momentos específicos que voltam a inflar o nosso amor.
O meu amor deixou de ser romântico há algum tempo. Ele ainda é regado a surpresinhas e doçuras, ele ainda vive de carinho. Mas ele é real, ele permeia a divisão de tarefas, o estresse da correria da vida. Ele está ali, entre a discussão de um problema e outro, entre uma notícia boa e uma ruim. O amor que eu amo entende a hora de administrar uma crise, entende que há conflitos, entende que às vezes é necessário parar para reparar. Esse meu amor quer partilhar. É que eu ainda não aprendi a amar o amor solitário. O amor que eu amo também precisa ser amado.
Uma boa dose de gentileza todos os dias, e a intenção de querer fazer o outro feliz é que permanecerar qdo os momentos dificeis chegarem. Adorei o seu texto. Bjos.
ResponderExcluirO amor é uma troca, para se sentir feliz é preciso fazer o outro feliz e vice-versa.
ResponderExcluirTo seguindo aqui tbm!
bjiimm e ótima 3ª feira
http://muslimahfashionn.blogspot.com/
http://meuamorpaquistanes.blogspot.com/
@AndrezaHana
Obrigada Eder pela visita , seja muito bem vindo! **Gentileza gera gentileza** kk =D
ResponderExcluirHana que satisfação recebe-la aqui também!! Seja muito bem vinda , já estou te acompanhando em todos os blogs! Ótima terça a ti tbm! bjos
ResponderExcluirOi... =)
ResponderExcluirEstá rolando um sorteio de produtos da Victoria's Secret lá no meu blog...
Participa!!! ;D
Beijos,
Pah Presentes
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Ai, que delícia de post! Este é o segundo texto sobre o amor que leio hoje. É através dessas colocações que reafirmo a minha convicção da existência do amor e que ele é eterno.
ResponderExcluirBjo grande e abraço na alma.
Diva L.
//salto15vermelho.blogspot.com
O amor é uma grande troca, beijo Lisette.
ResponderExcluirSeguindo com essa conta tbm linda :)
ResponderExcluirbjiimm e ótima 4ª feira
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É muito bom recebe-los aqui!! Obrigada pelo carinho!♥
ResponderExcluiroi flor ja estou te seguindo!!!!!
ResponderExcluirum grande beijo
http://sirlangela.blogspot.com/2011/10/mes-das-criancas-so-para-meninas.html
OTIMA QUINTA!!!!!
ResponderExcluirBEIJOKAS
http://sirlangela.blogspot.com/2011/10/b-side-make-up.html
Oi, Natasha. Estou passando para conhecer seus blogs e esta postagem em especial me chamou muita atenção.
ResponderExcluirAdoro o tema "relacionamento" e já li muita coisa, mas nada chegou perto ao jeito que você descreveu o Amor.
Parabéns é pouco. Concordo em tudo.
Você tratou do verdadeiro amor: maduro, enraizado.
"Percebi que o amor se sustenta na segurança, na certeza de que os dois querem ficar um com o outro".
Beijo e muito amor pra você!
Do
www.VirandoJornalista.blogspot.com